domingo, abril 18, 2010

Narcio e Goldmund

Eu li a um tempo atrás Narciso e Goldmund, fiquei extremamente feliz e poder ter conhecido o mundo de Goldmundo e Narciso, em muitos eventos eu me encaixava naquela história. Lágrimas rolaram, meu coração palpitava em cada cena em que os dois tentavam se entender...Que maravilha de livro.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Ilheus

...E as ruas ainda meio desertas, tentam se espreguiçar e levantar para viver mais um dia com a linda manhã. O mar continua trazendo suas ondas incessantes e a sua beleza grandiosa me faz sorrir...

segunda-feira, setembro 08, 2003

Ola meu grande amigo, e adolescido agora, estou crendo!! Sempre soube que
vc era um ser especial agora sei que é mais ainda, pois vc de cara descobriu
o segredo de Herman Hesse... Começando pelo livro, dizem os grandes literatos
que Hesse escreveu esta maravilha tirando de suas entranhas todos os personagens,
logo Demian e Sinclair, para nós " aventureiros seres alados que buscam
suas asas partidas", podem ser as mesmas pessoas, quando o li, achava que
Demian era apenas eu, com o tempo pensei melhor e queria por força do hábito
ser Sinclair, descobri, ainda em tempo que eu era EU mesmo, isso pode? mas
tudo n?o acaba assim tão simples, ao passar mais alguns meses, descobri
que Hesse havia escrito o "Lobo da Estepe", era Demian na sua vida de pós
adolescência... de uma vez por todas assumi que eu era Demian e EU, bem
EU estava perdido em algum Universo ainda não explorado, talvez vivesse
num mundo solitário onde sentado a pensar na solidão via apenas estrelas
brilhantes que se fizeram minhas amigas especiais, mas infelizmente ainda
não puderam estar comigo, não porque eu elas não pudessem pousar ao meu
lado, mas era é que eu vivo ainda envolto em muita penumbra e a intensidade
de seu brilho poderia me machucar, fico eu, então, longe de vcs...muito
longe.

Então vc por algumas vezes bebe? é eu também faço isso por algumas vezes,
mas não torno e não quero tornar isso frequente pois detesto o dia após
a bebida, prefiro amargar estas vontades com um bom papo ou com um bom amigo
ou com um bom livro...Ultimamente aqui em Uberaba tenho pensado por muitas
vezes em ficar bêbado, mas tenho resistido a esta vontade de molhar meus
pés que ardem neste Universo solitário.

Quero apenas tentar viver o que brota de mim tão espontâneamente e isso
me tem sido tão difícil, portanto apenas sou Sonic " It´s feel so hard".

Você sabe como emocionar as pessoas, fico feliz por saber que vc me tem
tanto carinho, é bom ouvir isso dos amigos.
Não tenho a intenção de plageá-lo, mas sendo inteiramente verdadeiro e falando
a partir dos meus mundos, não só os solitários, mas daqueles os quais a
minhas amigas brilhantes ao passarem por mim falam e nos quais eu virtualmente
tenho vivido, digo-lhe que mais especial que um ser solitário é vc, pois
sei que vc tenta esconder a sua origem, mas a muito tempo atrás quando eu
pensava só e olhava e clamava ao alto, avistei sua luz brilhante, e agora
sei que vc é uma daquelas estrelas que est?o no céu brilhando e fazendo
este mundo mais belo e feliz.

Sobre os vestibulares, não se atormente, vc é novo e extremamente inteligente,
portanto é só ter paciência, logo vc será um universitário, se a vida assim
o quiser, não é mesmo?

Um grande abraço e um grande beijo... do seu sempre amigo

Vanilton

O me! O life! of the questions of these recurring,
Of the endless trains of the faithless, of cities fill'd with the
foolish,
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I,
and who more faithless?)
Of eyes that vainly crave the light, of the objects mean, of the
struggle ever renew'd,
Of the poor results of all, of the plodding and sordid crowds I see
around me,
Of the empty and useless years of the rest, with the rest me
intertwined,
The question, O me! so sad, recurring-What good amid these, O me,
O life?
Answer.
That you are here-that life exists and identity,
That the powerful play goes on, and you may contribute a verse.
Walt Whitman

quarta-feira, outubro 09, 2002

O sol começava a mostrar seus primeiros raios e eu fechava a última página daquele livro, em meus olhos estavam lágrimas de súplica, de angústia, de similaridade. Era hora de levantar, continuar no meu mundo real e esquecer aquele mundo de Demian.
Eu passei um dia, uma semana, um mês...tentava encontrar Demian e Sinclair, eu parecia um louco, mas estava amando aquele primeiro contato com Herman Hesse.

terça-feira, outubro 08, 2002

A madrugada estava a galope, eu já não escutava o barulho das máquinas, o sono não me atrapalhava mais, esqueci do tempo, do ambiente, já não havia um assalariado numa empresa, agora existia um personagem vendo a vida de um menino que gritava em cada entrelinha a necessidade de ter um amigo, de ser forte: Eu gritava junto, chorava os seus sentimentos, amava as suas emoções, esquecia de mim e vivia agora nele.

A minha relação com Herman Hesse começou aos 19 anos, eu estava numa empresa tirando pernoite, um grande amigo, Almério Júnior, me emprestou um livro, eu comecei a ler às 01:30 da manhã, sonolento e entediado, estava num ambiente barulhento, cheio de máquinas e compressores, sentado num canto com as pernas em cima da mesa, era tudo muito bucólico, e à minha frente eu tinha um portal para os sentimentos, para as relações, para o mundo mágico dos amigos: Demian. Após cada linha lida, não conseguia parar para iniciar as minhas funções na empresa, e o tempo passava e os capítulos me arrastavam para o mundo mágico de Abraxas. Sorria com os medos de Demian, me orgulhava das atitudes de Sinclair, chorava com aquela surpreendente atração de Demian pelo amigo Sinclair.